07 janeiro, 2007

LÈAUD et truffaut . matheus marco


E fiquei encantado com a
delicadeza paternal de Truffaut com Jean Pierre.

Mais do que algo
referencial À sua própria história(O FILME SERIA AUTOBIOGRÁFICO), eu sinto um sentimento de
acolhimento na
direção, como se ao fundo(POR TÈCNICAS ARTÌSTICAS DE ALMA) e não só literalmente por trás da câmera
estivesse
ele conduzindo o personagem, o observando de perto, mas mesmo assim
longe na
barreira invisível da direção e a ação dos atores, a criação dramática.(A CRIAÇÂO DRAMÀTICA DA REPRESENTAÇÂO DO SER)

Foi
um filme que eu sorri por dentro em alguns momentos com Antoine,

tão
astuto,

provocando simples e natural humor com seu jeito maduro de criança sem
forçar o riso ou a empatia, como um Keaton juvenil e menos caricato,
claro.

E eu me emocionei quando ele é levado naquela espécie de camburão para
longe
da cidade de Paris para ficar num reformatório, ao fundo do camburão com as mãos na
grade
olhando para os neons e as luzes da cidade

noturna e uma lágrima
escorrendo
pelo seu puro rosto jovem.

Ele é um homem e uma criança ao mesmo tempo.

vontade de ensiná-lo, levá-lo ao cinema e é tão lindo quando ele lê
Balzac
deitado no sofá, quase sentado também de certa forma para depois se
inspirar
para a redação do colégio.

Ou fazer cócegas, afagá-lo quando ele se diverte
naquele brinquedo giratório de um parque de diversões, quando fica colado à parede daquele cilindro rodando,o corpo sem apoio num piso.

E ao mesmo tempo ele é tão sério,

compenetrado

em suas escolhas, na sua vontade de viver sem medos ou inseguranças
maiores
do que suas ações práticas. E eu me lembro das nossas conversas sobre
Truffaut de que é tão amável, tão sensível e tão criança como cineasta
nesta
ingenuidade dos planos, que é leve, mas possui um certo peso
também. É