20 dezembro, 2007

70'S-

E eraa  madrugada de segunda- feira era domingo. 

 Aos vinte e tantos anos entrava no ônibus a segurar com as mãos as barras, e no impulso do braço procurar equilibrar-me.- mpreciso/
até chegar a sentar-me.
 
E O ônibus parte. balança. , quieto.
Sentado penso em abrir a janela,  meio cansado . Não pude evitar um estado de espírito, súbito
 Franconádio. na calçada
 

Um rapaz Está ao Meu Llado. Franconádio.. cantava, crooner de boate,.
Piano-bar.
http://youtu.be/DorkfnxQkAs 
 
.

19 dezembro, 2007








Franconádio parado vê LUZ RÀPIDA DE ÔNIBUS.

...o rapaz  ao lado. me olha,ficamos calados . Efetivos . Sentados, dentro do ônibus.
Olho para suas coxas. O movimento do ônibus convida para algo próximo , erótico.

                                                 Não leio agora Marguerite Duras, L'Amant



LETRAS Li(N)das ( CAMPO ABERTO PARA NOTAÇÃO).

olhe nos meus sonhos
jaume Plensa







Demorei a olhar para a frente, depois de olhar para sua braguilha.
Tinha aberto a janela com as mãos e com dificuldade. olhei para a frente. E ele para o lado da janela.
olhe nos meus solnhos nos dias de anos por vir-sim
Quando a respiração do ar se faz é um momento que não fazemos idéia.

Sempre ouço as músicas que Franco canta. ar " para mim. ar,  de um jeito que nunca ficaria como uma música...( continuo) delicadeza do ar no rosto à despeito de toda estupidez.

A cara séria.
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 querendo  àquela hora

COMING HOME

 Os ônibus não são especialmente um cartão postal, o ônibus  faz com que nossas pernas . se toquem.

PORQUE Franconádio só canta às segundas. e às terças  mas às terçasvou lá também.  No Piano-bar ia às suas músicas/ me inebriam até o ônibus deslizar pela cidade. Para quê?


.
O rapaz, eu,   efetivamente sentados no banco de trás.   encostei minha mão perto a sua perna, à sua mão. o boné sobre sua coxa.

 , não sabia e nem me lembrava direito que era. segunda-feira. COMING HOME
Respirei, apalpei meu bolso. Juntei minhas mãos respirava. .ar . . e


 Franco Cantara ,  eTirei a roupa e, dedos das mãos cruzados apoiei minha cabeça na cama . nu, .não me masturbei.

. Dentro.com as mãos apertadas. E é quando se escuta uma música.

18 dezembro, 2007

.a impressão da companhia no ônibus fica. se escrevesse com letras velozes, imediatas, não pensaria mais. me sentiria longe, enquanto a cidade dormia. por segurança.
. a luz


 Eu   nunca mais vi, o rapaz com calça azul marinho.

à noite e dias de madrugada)

 Ah a noite está fresca.não tem música.  demanhã.
Nunca outros sabem do que vivemos às vezes, Hoje é outra segunda-feira. Em seu show Ferdinand le bar,  canta "Palavrio", anova música de Noel, Rosa

e, eu, . procurando os livro para ler, pag. 124, editora tempo brasileiro


Só resta a Saga do caminho,
( onde se manifesta), o que há com o Ser; nele ( caminho),
mostrando-o( Ser), há muitas coisas:
Como o Ser( é) sem nascer nem perecer,
consistindo completamente sozinho
em em si mesmo sem estremecimento e sem necessitar em
absolutamente de perfeiçoamento.
Nem tão pouco foi antes como também não será depois;
pois, como presença, é tudo simultaneamente: único,
unidade unificante,
reunindo a si mesmo em si mesmo a partir de si mesmo
( cheio de força de presença, é unificador).

17 dezembro, 2007

POLÊMICA


 as estrelas sobre todos no mundo.




NAquela segunda-feira, algumas janelas iluminadas pela luz da . TEM A LÂMPADA .( filigrama de uma sociedade) algo que irradia. algo  baixinhoÀs terças, Franco   canta. mas ñao é em sonho.

Jean Pierre Léaud



Eu sorrio um pouco. Nesta segunda de agora, na segunda-feira de hoje que amanhã ainda estará no meu coração e um piano-bar), outra vez cantará.
e, se o aumento da temperatura realmente acontecesse, o Rio ser coberto pelo mar.  FRANCONÀDIO

. disse, "o nome do bar" é E o olhei com verdade para ele. falava de   Nara, e o samba de morro ao lado  da bossa..

 Nara, com seus joelhos reconchuchudos  cantava  com os músicos.

Ele,  calmo fanático. em seu piano bar,  falava Às tardes mas eu não o ouvia.

Até que NUM DIA madrugada e dia seguinte. Eu no ônibus sozinho. Chego ao piano bar com a ideia de um programa que queria fazer. às quintas-feirasE me encontrei com franconádio.
 Franconádio meio atônito na sexta.

, de transe, IN perguntou como ia. a produção.do pocktpeopleshow
disse que queria fazer . era um programa novo para a boate, falei
e o gerente aceitou.

(tempo)

 Se fotografado.com Franconádio sorriria

.

Estado de espírito que me ilumina e arrasa. colocando o braço no ombro de meu cantor, cumprimentado pelo meu sorriso. quer dizer, Franco

sentado quieto

.
LÂMPADA sobre movimento do público, indeciso .queria que o público visse os caras as caras que convidei para dar depoimento no pequeno palco. do bar.

 Numa quinta-feiraFranco viu.  nos intervalos enquanto FRANCONÁDIO CANTArio.

 as pessoas falam

16 dezembro, 2007

FRENTES SÍGNICAS


Franconádio tem por onde se fixar um poucoe.

. pálpebras se movimentam devagar.um pouco.

acho qNoel ouve sua música. funk de lado. sertanejofino ouve as notas violáceas de nara.music
cruza as pernas elegantes no ZUMZUM UM . é, noel feitiçoNoel

Naquela noite, Noel tomou um táxi noturno, farol baixo. BArulho de taxímetro. Um ônibus passa.UMA LÂMPADA
olho lentamente
para as segundas-feiras da cidade à noite
quando ouço
Noel

E Franco sabe ouvir, Noel
planos claros de


transe.

( filamento de LÂMPADA ). estado de espírito tomou meus dias seguintes. os jornais não comentaram não falaram não riram não choraram do programacujo endereço eletrônico consegui à porta do piano-bar .efetiva boate.
s.LUZRÁPIDA DE ÔNIBUS
O ônibus balança. as pessoas falam, riam,  não ligam.

ñao se esqueçam do endereç do meu site, não
Noel não sabe.

...Se você disser que eu desafino, Amor


...ouvidos iguais aos seus...

Nara, Lion






 quieta.revolucionariamente. com seu violão sentada em tamborete.

tamborete do ZumZum. ah eu queria ver te.

os ensaios de Nara, Lion.Ando à procura de seus músicos. Ando . é que vi o neon do ex dancing , le FOu. ainda n
ão
encontei os  músicos mesmos. num. um site


E querieria, sentado à praia, eu via Lucio Alvez
não passeava com NAra nem com DIck.
ah eu respirava o ar marinho
atlkãntico

ondas onde corres





 um dia vi de novo o rapaz. O vi . De relance. Sim.

não estava com dor de cabeça nempassa a mão nas pálpebras.  e era importante participar do quadro novo

disse para a frente do mar. Um ônibus ia adiante e muitos outros mais, mas muitos outros ônibus mais vinham que até não puderam parar no ponto de ônibus. Ah  bati com as mãos
abertas nas coxas. eu vi o carinha um dia.
Franconádio não disse isso. dormia

tocou uma música
quando e o mar

>ALCANCES>vida.frentes sígnicas são aparições afetivas e efetivas diante de nossas identidades afins de.



lâmpada.

CHET BAKER canta

atravessar a rua. pegar as chaves no bolso da bermuda de veludo.

subir uma longa escada de mármore preto e branco.



procurar a caixa de cd. ligar o pc.


tirar os tênis de plástico.


apagar o cigarro.
juntar as mãos.

uma luz clara. um céu azul.
às vezes dói um tanto, o peito.
 GESTO

Palmeira atingida de luz



Dói um tanto.




Quando saio de casa procuro deixar-me preparado para me acalmar não importa o que aconteça.   agradávell. Procuro







exercitar meus olhos para ñao perder minhas percepções melhores.. Queu não podia perder. relance. Num piscar de olhos  tinha visto. Bem, bati as mãos nas coxas, e

 passei, nesta sexta-feira.

Passei,  no JE M'APPELE FERDINAND,no LEME que agora tem um cartaz de maioridade vocal de Franconádio. Está lá, de pé. Na entrada do piano-bar. ele fotografado de costas, numa moldura violeta e a vista para o mar de apartamentos.


Lírio. Quando não está preocupado conta histórias. Disse para mim, na última segunda, que JE M'APPELE FERDINAND" não  está mais dando muito dinhjeiro.a, CHET. Mas que às vezes pode acontecer .Senti a MARESIA, diz.

eu saí, está bem, passo amanhã

outro dia
mas, ninguém fala daqueles programas das caras e dos caras que davam depoimentos nos palcos da cidade/

? ah não. bem,. ainda bem que tem o site dos músicos

Os Músicos de Nara



LÍRIO acertava o que deve aos funcionários. Entrei. Ele também tem uma mochila. Quando senta-se a uma mesa perguntou daonde eu vinha. Eu contei. Conto para ele de meu encontro com o rapaz de boné,e como foi e que quarta feira eu o tinha visto também, em toda a materialidade de quem tira seu boné, e o descansa nas mãos. Lírio riu muito. Eu também, mas com menos barulho.


LÍRIO nunca soube que eu estava no centro da cidade nas tardes. Eu tinha obrigações a cumprir, naquelas tardes. Por isso tomei aquele outro ônibus. E vi o rapaz. Numa tarde no centro da cidade.






...depois de tanta noite e música do crooner Franconádio ( também gosta de cantar samba-rasgados)agora com cartaz afixado no piano-bar JE M'APPELE FERDINAND que, geralmente, abre às segundas,

Na luz clara de quarta- feira e na quinta-feira nublado eu o vi sim. Enxerguei as mesmas alças, da mesma mochila. Lírio perguntou, se por acaso, eu não estava me dando conta de que delirava. Disse. Falei que não



VIRAR O ROSTO REPENTINO viro, respondi quanto À pergunta. Isso é verdade.



Ver um rosto repetido ? Lírio ajuntou. Eu disse que não era a coisa mais impossível do mund. Claro que Lírio falou que " era um tipo comum". Concordei, concordo. Por isso, ajuntei, que queria chamá-lo para o quadro das terças -feiras, e calei.

Calei também que naquelas tardes, as duas em que eu fora ao centro da cidade eu o vira... Eu vira Lírio no SAARAeu... eu o vira! Eu estava num outro ônibus...




Franconádio sai à rua por costume, depois de cantar no JE M'APPELE FERDINAND

(às segundas-feiras, é seu show )costuma andar nas calçadas de pedras portuguesas.



Lírio anda para a praia, com os mesmos tênis que eu o vira na Rua da AlfÂndega .

Na rua Nossa Senhora de COpacabana, AVENIDA.
Rostos repetidos, um dia, poderiam ser vistos. Na cidade, talvez não fosse diferente!

Quando Franconádio sae da boate há a LUA e há esses holofotes a passearem nos ares.







O corpo de mulher num vestido florido, braço recolhido À altura do peito, braço estendido; num vestido florido, na rua . no asfalto. à madrugada. Jornal algum publicou fotos. Fico espantado. Mas Lírio o tinha fotografado e estava no blog de Franconádio.



Assim como Franconádio anda pelas calçadas, Lírio anda para o mar.
AINDA MAIS.



O mar me dá medo, à noite. O Ônibus não vem. Um carro implacável.


Franconádio canta baixo na calçada.



Mâos nos bolsos, devagar. Anda de cabeça baixa. Sente o sangue.




Lírio está voltando da praia.
PALMEIRA ATINGIDA POR LUZ
coloca o braço em volta de Franconádio.


Caminham para um motel de cuja janela olham para este cartaz aí em cima. Lírio Diversas Vezes

L´´IRIO VEZES DIVERSAS(TtRraNse) clica, pela janela, o cartaz.OCARTAZaí DE CIMA




PALMEIRA ATINGIDA PELA LUZ.



Ele coloca o braço no ombro de FRANCONÁDIO.à janela, despido. L´´´´irio,

Lírio gosta de Nara, sabe.

FRANCONÁDIO fAZ MaIS a lInha MArianne "Le Fou". Inclusive, VEJAM ,

canta "BROKEN ENGLISH" no seu show Ferdinand Le bar. sim. é verdade.
às segundas. Eu vou também às terças.Mas teria sido num sábado mesmo que vi aquele rapaz de novo? Sei que era sexta feira.









PALMEIRA ATINGIDA PELA LUZ( L´´írio displicentemente guarda a fotografia na gaveta). Me aproximei do rapaz. Digo não poder esquecer.

VISTA DO MAR


claras lâmpadas,

dos olhos.(capa de disco com capa macia de plástico)

Iluminação pública .

voz E repertório.









(MArianne no Mundo)

OLHE súbito

experiência humana nas relações com o mundo

se aproxima o olhar e tudo é tão vasto

e, realmente, pequeno que

olhe súbito o espaço
do olhar. não vejo os músicos

OLHA SÙBITO

as alças da mochila, pelos ombros bem torneados, no ponto de ônibus.também esperava

olhei outro dia. parecia o mesmo. o Rapaz

e

os faróis velozes. pernas posicionadas (juntei as mãos).r canta. Eu fico calado.Em casa.

E os músicos não me procuraram. Eu poderia fazer um show com eles, quer dizer
EU PORDERIA ANUNCIAR QUE CANTARIAM


num site;

PÁLPEBRAS E PÉS MOLHADOS








´´rio´L´´irio vem de longe. quando o ex-dancing PIERROT já tinha apagado suas LÂMPADAS CLARAS FORTES( sobre os músicos que ensaiam. num site)

samba( bryan ferryBRYAN CANTA "taxi"- 5.31-

O ônibus trepidava muito naquele tempo, naquela hora. Eu chegava a dar pulos no meu assento. Olhei súbito , o olhar mais longe do que a rua ia



e tão perto da trepidação...agora só se suavizará quando começar a chover e ter que ouvir

MÚSICAs e o rapaz feio-bonito com as alças da mochila nos ombros bem torneados passava pelo corredor do ônibus. mas volta-se e senta num banco da frenteRUA ABERTA

FRANCONÁDIO DORMIA tarde aos domingos. . Uma luz fraca acesa e, deitado, estende seus braços. Tarde da noite. Sozinho. . Ele faz voz de quem acorda.( lê Sono.)
com os olhos bem abertos protegidos pela aba do boné OLHa SÚBITo.


MUITA GENTE atravessa arua.A RUA ABERTAabre-se à gente que vai para ponto de ônibus e olha cansada. Suaves pálpebras quase dormem e cruzam-se os braços no peito.

DENTRO DO ÔNIBUS

SOB O BONÉsob o boné . sentado a apenas dois bancos atrás de mim.

eu o vi de relance.

OLHEI SÚBITo
com minha cara de lÂmpada clara

subir uma longa escada de mármore preto e branco

para ouvir, num drive complicado/ ou quase
Chet Baker

bem baixinho, em qualquer hora do dia.
longe do barulho em surdina das ondas
onde a mochila costuma parar.na cadeira frente ao sofá cama.

MAS o barulho e os perigos da rua continuam. suspeitos.
mochila se aquieta na cadeira.



OUÇA a voz súbita, pouco a pouco entoada por todos que, mudos, passavam.cansam
Houve um desastre e a palmeira foi atingida por luz.OLHOS CLAROS

iluminação pública.

15 dezembro, 2007

O CLARO DA LÂMPADA



No ex-dancing Pierrot le Fou, os homens iam com sapatos azuis
e meias "grenat" com furos. as calças meio folgadas para o lado das bundas
e cinto fino. dinheiro antigo em pregadores com forma de dollar.

O gerente L´´IRIO
tudo mudou. JE M'APPELE FERDINAND,o novo nome, pareceu de uma correção ontológica tal

que mereceu nota em meus cadernos  revisitadosculturais.

a porta não é mais preta e AZUL é verde Clara
COM CLARA LÂMPADAa, CLARA LÂMPADA FORTE



os sapatos AZUIS é que nunca mais...CLARA LÂMPADA FORTE

no

Ferdinand, le bar

trânsito de letras

(...)o céu deve tê-lo conhecido menino. ele sinaliza inquietos olhos tranquilos. seus olhos abertos longe, e DENTRO DO ÔNIBUS (... não sei seu nome nunca saberei

É Haroldo? Como aquele que tinha um grupode mulatas vaporosas no ~Humaitá? Ah não sei, poderia saber como se chega lá. de ônibus. mas não existe mas não é bobagem.


 MAs os meninos não sabe,m. então. escrevo uma carta
para Haroldo e as irmães MARINHO, quem sabem ele poderiaM

SE lembras dos músicos
ou v~e-los somente no site

AR

"Palavrio" na voz inconfundível de Franconádio que canta a canção no Ferdinand, le bar



me falaram que você
anda dizendo

e não converso muito
nem ando mais com todo mundo

e o que que tem? e o que que há

 estou diferente
Agora vivo a escrever, e é verdade

não converso muito e.
bem guardado. e fico em paz

o que que há? o que que tem

bater em caixa de fósforo é bom
mas aprendi a ser letrado


e quem sabe um dia, talvez,
eu  venha a conhecer um outro nome


que nunca ouvi r

não ligarei muito mais
para o palavrio da cidade


e palavrão em demasia

é o que que tem é o que  há

e minhas iniciais  são de apaixonado.

"PALAVRIO"

Escrevo meu nome
em Páginas da Vida
em bar

Amigos conhecem
minhas iniciais, até me ouvem cantar

ando com caneta em bares
e até mesmo assino embaixo

todos sabem
os números
das minhas páginas

veja só,
eu as guardo


escrevo meu nome
por necessidade de arte

se não escrevo
me perco nesta cidade

página e caneta em bares
é o que faço, às noites, às tardes.

escrevo meu nome
assino embaixo.

tudo
deita e rola nesta cidade

escrevo meu nome
toda as inicias
de um apaixonado

que não anda só de violão
debaixo do braço

ao ouvir o palavrio tenho papel e lápis

um Jjovem de José de Alencar- romântico... e vale!

(... )O pé pousado agora em uma chinela não é pequeno; mas tem a palma estreita e o firme arqueado das forma aristocrática.
Depois de lavar o rosto e enfiar o chambre viera á sala, buscar na porta que dava pára a escada, os jornais do dia; pois era ele dos que se consideram EM JEJUM E FICAM COM A CABELA ÔCA, se ao acordarem não espreguiçam o espírito por essas TOALHAS DE PAPEL COM QUE A CIVILIZAÇÃO ENXUGA A CARA AO PÚBLICO TODAS AS MANHÂS (...)
FOLHA NO PAPEL é. encontei
e estou escrevendo
Palavras do Rio
num caderno
escolar,
sabe.


AÌ EU CALO

Claro da Lâmpada Dentro do ônibus / fragmento

(...)o céu deve tê-lo conhecido desde menino. sim quando escrevia

e agora DENTRO DO ÔNIBUS um rapaz feio muito-lindo, com olhos bem abertos,brancos, sob a aba do boné,sentado num banco. olha para além de si,talvez um dia se espere(...)mas tem que ter cuidado se um dia não existir mais. tem que ter cuidado como quem espera nunca de hora marcada(...)e se dê olá, DENTRO DO ÔNIBUS quando estiver com olhos bem abertos, sob a aba do boné.

ONDAS DO MAR, FUGA COM O CLARO DA LÃMPADA

masqueria pensar e atuar quando necessário dentro ou fora daqui de jeito novo na rede tecida de letras em trânsito significante

FOLHA

DE

PÁGINA



 e quem comporia inéditas
para que componha INÉDITAS para Franco...


? compor "Palavrio" para Franconádio.

Foi Lírio também que cuidou da moldura violeta da foto do cantor -atração do piano-bar JE M'APPELE FERDINAND... com medo de avião....

desenho cedido por Federico Fellini

Lírio



Franconádio ( LADO)para o cartaz do piano bar o. desenhei, vou postar.
ou o que que os músicos acham

VISTA PARA UM MAR DE APARTAMENTOS




afixado à parede
UM POUCO ÍNDIO

14 dezembro, 2007



ao claro da lâmpada

PÁLPEBRAS, trânsito de letras


Onda. Foto : FELIPE STEFANI

Lucas said...
querido, a minha primeira impressão: o TRANSE como novo elemento de união de palavras e sentimentos de afeto e significado! que se expanda! sempre!


ONDAS DO MAR, FUGA COM O CLARO DA LÃMPADA da boate JE M'APPELE FERDINAND
( ex Pierrot Le Fou dançante)

Correndo


E AS MÃOS ABERTAS

e um abraço com o peito. FRANCONÁDIO CANTA SAMBAS RASGADOS

no piano-bar


(procurar Ricardo Cravo Albin para saber do repertório)

(texto)

AHHHHHHH›t‚̃ƒ[ƒ‹AH‚̃gƒŠƒ…ƒtƒH[‘å“ÁW‚ƁAƒVƒlƒ}ƒeAHHHH[ƒN‚̓k[ƒ”ƒFƒ‹Eƒ”ƒ@[ƒO‚Ì‹C”z”ZŒúB‚»‚ÌŠÔ‚ð‚‚Ȃ®A‹vX•–¢ŒöŠJ‚Ì’´’¿‚µ‚¢ƒSƒ_[ƒ‹“ÁAAHHHHHHHW‚Å‚·B60”N‘ã‚ƍ¡‚̃Sƒ_[ƒ‹‚ª‚Ç‚¤‚àŒ‹‚т‚©‚È‚¢l‚ɂ́Aâ‘΃IƒXƒXƒ‚ÌŠé‰æ‚Å‚·B
œ‰E‘¤‚É‹C‚ð‚‚¯‚ë@Soigne ta droite@ŽO‚‚̕¨Œê‚ªö‘Ž‚·‚錆ìƒRƒƒfƒBBƒŠƒ^Eƒ~ƒcƒR‚ÌŠ´“®“I‚ȃŒƒR[ƒfƒBƒ“ƒO•—Œi‚Æ‚Æ‚à‚ɁAƒSƒ_[ƒ‹Ž©g‚ª‘̂𒣂Á‚½ƒAƒNƒVƒ‡ƒ“‚É‚²’–Ú‚ðB82•ªB
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22:47
18/10/2006 apagar sorri



Matheus: o artista

Silêncio


texto. e um abraço de peito . as mãos se abriam . e queria pensar. ou mais.falar uma palavra

Silêncio Chovia e o Rádio Tocava Música.torrencialmente.
particular

silêncio

peixinhos borbulhos


oh VIDAquando romulodealmeidaportellama que por força pessoal
...

que gostaria ...

ser minha vozDE
acalmar-me
quando
(personalidades se chocam.)e uma mão decide também a afirmar a linha
quando
(desencontros zodiacais)
(astrais difíceis)
(situações diferentes)
( suscetibilidadesCHET BAKER no "drive" barulhento afolhaNo papel emBranco

com dores de amor em letras redondas



OU UM BONITO SAMBA

Riocidade



às rachaduras da cidade, uma tarde, o cavalo relincha.

um lindo cavalo marrom com quase-estrela aparece. e os carros estão parados.
quase desaparecem.desapareceram sim.
buzinas.


outros cavalos trotam sem que tenham nomes citados aqui. estrela branca pára um pouco.

muito sol naquela tarde ressurgido do céu

no ônibus um rapaz feio muito-lindo, com olhos bem abertos,brancos, sob a aba do boné,sentado num banco. olha para além de si,talvez um dia se espere. além do teto do ônibus. naquele ônibus cheio como pessoas o dia inteiro em todos os outros ônibus podem estar também agora.

o céu deve tê-lo conhecido menino. ele sinaliza inquietos olhos tranquilos. seus olhos abertos longe, e dentro doÔNIBUS.

estrela quase branca espera.

talvez um dia, numa linha esteja como os cavalos que correm e longe estão aqui.sabe. os carros ocupam todas as ruas sim mas olhos puros, todos e quaisquer viam